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Biden debate economia americana com liderança chinesa


O vice-presidente Joseph Biden,à esquerda, à sua chegada a Pequim
O vice-presidente Joseph Biden,à esquerda, à sua chegada a Pequim

A China está preocupada com os que se passou nos últimos dois meses e quer garantias por parte dos EUA de que os seus investimentos estão seguros

Biden em Pequim

O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, encontra-se na China para uma visita destinada a relançar as relações entre os dois países e a reafirmar Pequim de que o seu grande investimento nos EUA está seguro.

O tópico no topo da agenda do encontro entre o vice-presidente Biden e as autoridades chinesas será o estado em que se encontra a economia americana.

Sun Zhe é o director do Centro para as Relações EUA-China da Universidade de Tsinghua. Diz ele que a questão aumentou recentemente de importância.

Sun afirma que a China está preocupada com os que se passou nos últimos dois meses e quer garantias por parte dos EUA de que os seus investimentos estão seguros.

A China tem mais de três triliões de dólares em títulos do Tesouro Americano, sendo o maior credor estrangeiro de Washington.

A questão foi abordada, no início desta semana, pelo embaixador americano em Pequim, Gary Locke, que sublinhou que, apesar das recentes dificuldades económicas, os investidores têm continuado a comprar títulos do Tesouro americano, o que – na sua opinião – “é indicação clara de que investir nos EUA é seguro”.

Um comentário publicado, hoje, no principal jornal chinês, o “Diário do Povo”, sublinha as preocupações de Pequim em relação à economia americana e pede mais garantias de que a dívida americana será um investimento seguro.

Sun Zhe diz que a China vê esta visita de Biden como “muito importante” e como uma indicação de irá haver conversações regulares sino-americanas de alto-nível.

Paralelamente, Sun apela para que os EUA tenham mais em consideração os desejos da China de forma a facilitar o progresso futuro das relações bilaterais. Umas das questões que Sun aponta são os pedidos de Pequim para que os EUA reduzam a sua presença nos mares do Sul da China.

Outro aspecto contencioso inclui a irritação da China pelo facto dos EUA estarem a vender armas a Taiwan, uma ilha que Pequim considera como parte integrante do seu território nacional. E China condenou o encontro na Casa Branca, o mês passado, entre o presidente Barack Obama e o Dalai Lama. Pequim tem acusado o exilado líder espiritual tibetano que se bate pela independência do Tibete.

Depois de Pequim, o vice-presidente americano irá visitar a cidade de Chengdu onde, na universidade local, irá proferir um discurso sobre as relações sino-americanas. Biden irá também percorrer as áreas que foram devastadas pelo grande terramoto de 2008.

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