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BCP precisa de reformas para sobreviver, dizem especialistas angolanos


O Banco de Poupança e Crédito de Angola, BCP, tem que ser sujeito a medidas rigorosas se quiser sobreviver, disseram especialistas.

Eles reagiam á noticia d que o governo tinha mais uma vez mexido no Conselho de Administração retirando Alcides Safeka, colocado como PCA António Lopes.

Desta vez, contudo, o governo disse que não irá injectar mais dinheiro no banco.

Estevão Gomes especialista em gestão bancaria diz que a solução não passa contudo em trocar constantemente os administradores no BPC.
"A solução não passa por ai, mas sim no rigor interno e externo ao banco e adaptar o BPC transformando-o em instituição geradora de lucros como os bancos privados”, disse.

David Kissadila especialista em políticas publicas entende que o BPC tem quer abandonar
o formato actual de “simples tesouraria”.
"Enquanto não se melhorar os serviços, não se adaptar a nova realidade que se impõe hoje, o BPC nunca vai ter capacidade de concorrer com bancos privados”, disse Kissadila para quem “ o governo tem culpa no cartório porque sempre que o BPC vai abaixo troca de administradores e injeta milhões e milhões como se não tivesse acontecido nada”.

“Enquanto o banco funcionar como uma tesouraria onde as pessoas de confiança política vão buscar os dinheiros nunca sairá deste ciclo", afirmou

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