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Banco central americano corta juros e Trump critica


Presidente acusou Jerome Powell e o banco central de falta de coragem
Presidente acusou Jerome Powell e o banco central de falta de coragem

O banco central dos Estados Unidos, Federal Reserve (FED). anunciou nesta quarta-feira, 18, um corte de 25 pontos base nas suas taxas de juro, a segunda em dois meses.

Entretanto, prometeu não voltar a descer de novo a taxa este ano e agir de forma apropriada a "manter a expansão".

O Presidente Trump criticou.

“A medida visa sustentar uma expansão económica recorde, com o mercado de trabalho forte e a inflação provavelmente regressando à meta do FED (2%)”, disse o president do banco, Jerome Powell, em declarações depois do anúncio da decisão.

“Se a economia desacelerar, uma sequência mais extensa de cortes nas taxas poderá ser apropriada”, afirmou Powell.

Aquele responsável reconheceu que as tensões nos mercados de financiamento foram maiores do que o esperado e disse que o banco central pode precisar voltar a aumentar seu balanço “mais cedo” do que se pensava anteriormente.

Momentos depois o Presidente Donald Trump criticou o corte que, para ele, devia ser maior, acusando Powell de falta de coragem.

“Um péssimo comunicador”, escreveu Trump sobre Powell no Twitter, acrescentando que “Jay Powell e o Federal Reserve falham novamente”.

"Não tem coragem, não tem sentido, não tem visão”, concluiu o Presidente.

O banco central banco também reviu em alta a sua previsão de crescimento em 2019 para 2,2% em vez de 2,1%.

Esta é a segunda vez que o banco central corta os juros em dois meses.

Em 2008, o FED cortou a taxa de juros no meio da crise que levou o país à maior recessáo económica depois de 1929.

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