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Autoridades moçambicanas reúnem "tropas" para combater a cólera


Centro de Saude da Moamba, na província de Maputo
Centro de Saude da Moamba, na província de Maputo

Governo toma medidas para evitar alastramento da doença

A revelação de duas mortes e 1.312 casos de cólera em Moçambique, com um aumento vertiginoso nos últimos cinco dias em Tete, levaram as autoridades a reunir as "tropas" para o combate a esta doença já endémica no país.

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É chamada a doença das mãos sujas, de origem hídrica, perigosa, que mata em poucas horas.

Tete, no centro do país, é a cidade com o maior número de casos de cólera notificados.

Este surto de cólera surge numa altura em que a capital moçambicana e a cidade da Matola, no sul de Moçambique, estão a ser assoladas por uma crise de água provocada pela seca prolongada que afectou outros países da África Austral.

Maria Benigna Matsinhe, directora nacional adjunta de Saúde Pública, Moçambique
Maria Benigna Matsinhe, directora nacional adjunta de Saúde Pública, Moçambique

Sabe-se que a falta de água potável contribui para o surgimento de doenças diarreicas, mas Maria Benigna Matsinhe, directora nacional adjunta de Saúde Pública, diz que há outros factores de risco.

As autoridades estão em alerta máximo porque a cólera poderá alastrar-se para outras províncias do país e já tomaram várias medidas.

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