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Autoridades angolanas garantem estar preparadas para enfrentar o ébola


Casos da doença na RDC aumentam preocupações em Angola e medidas de prevenção começam a ser tomadas na fronteira norte.

Angola está a elevar o seu estado de alerta depois de terem sido anunciados alguns casos de ébola na vizinha República Democrática do Congo.

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Embora os casos tenham sido detectados na província do Equador, que não faz fronteira com Angola, fontes do Minisitério da Saúde disseram que o país passa integrar a lista de nações com risco "moderado a alto de infecção" da doença mortal que não tem vacina ou cura.

As autoridades sanitárias asseguram que o país tem todas as condições preparadas para evitar a entrada do vírus da Ébola no país.

Medidas estão a ser tomadas na fronteira norte ao mesmo tempo que o Governo diz não ter havido até agora nenhum caso de ébola no território nacional.

Em declarações à Rádio Nacional de Angola, o ministro da Saúde José Van Dunem assegurou que, na eventualidade de se registar algum caso, há equipas preparadas para evitar o alastramento da doença.

"Estes casos deverão ser detectados o mais precocemente possível para melhorar a possibilidade dos doentes sobreviverem, a diminuição da possibilidade de transmissão para outros doentes passa por haver informação, garantir os meios de biossegurança para os profissionais de modo a termos as condições criadas para que a doença não se transforme num pesadelo", disse o ministro.

Outra possibilidade levantada de possível entrada de doentes de ébola é através do processo de entrada de ex-refugiados prrovenientes da República Democrática do Congo.

Para acautelar isto, o Ministério da Reinserção Social diz ter a resposta, afirmando estar criadas condições para possíveis casos de Ébola ficarem sob quarentena em Maquela do Zombo no Uíge.

Um porta voz disse que mesmo na fronteira com Kimbata há uma equipa de saúde de prontidão.

Em Luanda foram criadas condições em três unidades sanitárias nas zonas fronteiriças, segundo a directora de Saúde de Luanda Rosa Bessa: No Hospital Municipal de Cacuaco, no Hospital Municipal de Viana e no Centro Médico Materno-Infantil do Benfica”.

“A comissão está a trabalhar, para que nestas unidades não faltem os meios de Bio Segurança necessários", acrescentou Bessa.

Em caso de haver algum registo de ébola as amostram devem ser enviadas para África do Sul porque, segundo as autoridades sanitárias, o país ainda não possui laboratório capacitado para diagnosticar a doença.

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