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Aumenta a tensão em Mombaça


Presidente Uhuru Kenyatta
Presidente Uhuru Kenyatta
Em Mombaça, no Quénia, é grande a tensão, cidade onde cinco clérigos muçulmanos foram mortos no espaço de um ano, e um clérigo cristão foi morto no sábado.

Os locais acusam a polícia de operar com impunidade e tornar e agravar a situação.

Terror em Mombaça
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Rehema Lugogo, de 44 anos de idade, tem procurado pelo marido Bakari Mramba, há quase um ano. Ela é uma, de dezenas de mulheres, cujos filhos e maridos foram acusados de serem suspeitos terroristas e desapareceram nos últimos anos.

O marido de Lugogo está desaparecido desde o dia 13 de Novembro de 201, e segundo ela, Mramba operava um quiosque próximo da mesquita Musa, uma área empobrecida de Majengo.

As forças de segurança quenianas têm acusado os clérigos da mesquita de Musa de fazerem recrutamentos para o grupo militantes somali al-Shabab, que reivindicou responsabilidade pelo massacre no centro comercial de Westgate, em Nairobi.

Lugogo afirma acreditar que o marido foi levado pela unidade anti terrorista queniana por conhecer muitas actividades na área da mesquita.

Segundo Lugogo, um dia antes de Mramba ter desaparecido, participara no casamento da filha do controverso clérigo Aboud Rogo.

Rogo é um dos cinco clérigos da mesquita de Musa mortos, no último ano, por indivíduos armados não identificados. Um outro destacado clérigo, Ibrahim Amor, foi morto no início deste mês bem como três associados.

Um dia apos o casamento da filha de Rogo, a polícia anti terrorista fez buscas à residência do clérigo e deteve três pessoas incluindo dois dos filhos, tendo sido acusados de planear um ataque em Mombaça.

Os três suspeitos foram mais tarde apresentados a tribunal, mas não Mramba que continua desaparecido.

A comunidade crista de Mombaça não tem sido poupada pela violência. No fim do dia de sábado, indivíduos armados não identificados assaltaram a igreja do pastor Charles Mathole, matando-o quando rezava.

Segundo membros da família, o pastor tinha recebido ameaças de morte.

Investigadores das Nações Unidas e grupos dos direitos humanos acusam a policia queniana de matar os suspeitos, uma acusação que a policia desmente.
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