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Ataque terrorista em Paris coloca França com nervos em franja


Em homenagem às vítimas do ataque, pessoas exibem cartazes dizendo "Eu sou Charlie". Embaixada de França na Alemanha. 7 Jan
Em homenagem às vítimas do ataque, pessoas exibem cartazes dizendo "Eu sou Charlie". Embaixada de França na Alemanha. 7 Jan

O Charlie Hebdo é descrito como uma publicação irreverente, mordaz, inconformista e que usa várias personalidades mundiais para zombar da situação mundial

A França está em estado de alerta, depois de na manha de quarta-feira, homens mascarados terem entrado nos escritórios do jornal francês Charlie Hebdo, junto ao famoso monumento da Bastilha, bem no centro de Paris, e terem começado a disparar deixando atras de si um rasto de sangue, vitimas e terem fugido.

Ouça como tudo se passou na descrição de Rui Neumann jornalista português da PNN.

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O Presidente François Hollande que descreveu o ataque como terrorista disse que vários ataques tinham sido impedidos em França, nas ultimas semanas. Hollande acrescentou que a caça aos atacantes prossegue e que aqueles serão levados perante a justiça.

O semanário satírico francês Charlie Hebdo que foi alvo de ataque que vitimou alguns dos seus cartoonistas é descrito como uma publicação irreverente, mordaz, inconformista e que usa várias personalidades mundiais para zombar da situação mundial. Entre as personalidades que tem usado esta publicação que sai para as bancas às quartas-feiras têm estado profetas de varias confissões religiosas como Maomé, mas também, Moisés, Jesus Cristo etc. Algo que não agrada a muitos, e que poderá explicar o ataque desta manhã em Paris.

O ataque desta quarta-feira levanta questões sobre religião e liberdade de expressao e na conversa que podem ouvir com o jornalista Rui Neumann, Ana Guedes fala-se do impacto que este ataque poderá ter na sobrevivência deste tipo de publicação, e também no relacionamento entre as várias comunidades que coabitam em França.

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Os escritórios do Charlie Hebdo já tinham sido palco de ataques bombistas em 2011 depois de publicar imagens em que gozava com o profeta Maomé. O ataque coincidiu com a publicação do livro “Submissão” de Michel Houellebecq, sobre o qual o semanário se debruçava na edição que hoje saira e que é descrito como “islamafobico”. Nele Houellebecq escreve que no ano de 2022 a França será presidida por um muçulmano e governada ao abrigo das leis conservadores islâmicas.​

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