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Ataque mata 14 polícias e deixa cinco feridos e dois desaparecidos em Myanmar


Carro da polícia em Yangon, Myanmar
Carro da polícia em Yangon, Myanmar

Testemunha diz que foi uma iniciativa conjunta de três guerrilhas étnicas

Um ataque alegadamente coordenado das guerrilhas étnicas Exército Arakan, Exército de Libertação Ta'ang e Exército Nacional da Aliança Democrática matou pelo menos 14 polícias e deixou mais cinco feridos e dois desaparecidos, neste sábado, 10, no Estado de Shan, em Myanmar.

A informação foi avançada pelo portal de notícias Irrawaddy, que cita uma testemunha, mas até agora nenhum dos grupos reivindicou o ataque.

Na sequência da repressão que se seguiu ao golpe militar de 1 de Fevereiro, que terá morto até agora 618 pessoas, segundo dados de activistas e organizações não governamentais, as três milícias rebeldes ameaçaram em Março anular o acordo de cessar-fogo e apoiar a chamada “Revolução da Primavera”.

Ao protagonizarem o golpe, os militares destituíram e prenderam a chefe do Governo, a prémio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, e outros líderes da Liga Nacional para a Democracia (LND), que ganhou as eleições de Novembro de 2020.

Os militares alegaram fraude eleitoral e disseram que manter-se-ão no poder até a realização de novas eleições, mas não marcaram qualquer data para o efeito.

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