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Ataque aéreo em Damasco terá morto elementos da Guarda Revolucionária  iraniana


Equipas de resgate se reúnem em frente a um prédio destruído num suposto ataque israelita em Damasco, na Síria, 20 de janeiro de 2024.
Equipas de resgate se reúnem em frente a um prédio destruído num suposto ataque israelita em Damasco, na Síria, 20 de janeiro de 2024.

Um ataque a um edifício residencial, em Damasco, na Síria, matou, neste sábado, 20, quatro membros do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irão (IRGC), disse o Irão, culpando Israel.

O IRGC confirmou as mortes em comunicado à imprensa iraniana.

“O chefe da inteligência síria da Guarda Revolucionária, o seu vice e dois outros membros da Guarda foram martirizados no ataque de Israel à Síria”, disse a agência de notícias iraniana Mehr, citando uma fonte informada.

A televisão estatal síria disse que o edifício, que foi destruído no ataque do meio da manhã, ficava num bairro da capital síria onde estão localizadas várias embaixadas.

Não houve comentários imediatos de Israel, que raramente reconhece as suas ações na Síria.

Israelitas recusam qualquer envolvimento da Autoridade Palestiniana no enclave após guerra
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O ataque ocorreu no momento em que Israel atingia alvos em Gaza no sábado. Israel disse ter como alvo militantes no norte de Gaza, que tentavam plantar explosivos e disparar mísseis contra tanques israelitas.

Em Khan Younis, no sul de Gaza, testemunhas relataram intensos bombardeamentos durante a noite perto do Hospital Nasser. Israel disse que as suas tropas invadiram um complexo de militantes onde encontraram explosivos e destruíram lançadores de foguetes.

Israel prometeu destruir o Hamas, que governa Gaza, depois do grupo militante enviar combatentes para Israel em 7 de outubro, matando cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, segundo Israel.

O Hamas, que foi designado organização terrorista pelos EUA e outros, também fez cerca de 240 pessoas como reféns.

O Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, reportou um dos maiores números de mortos num único dia, incluindo 165 palestinianos mortos e mais 280 feridos nas últimas 24 horas.

Crise humanitária

O ministério não faz distinção entre combatentes e civis, mas a maioria dos quase 25 mil palestinianos mortos desde o início da guerra são civis, dizem as autoridades de saúde.

A crise humanitária em Gaza “continua terrível”, disse o Crescente Vermelho, no sábado, no X, antigo Twitter, “com 800.000 palestianos lutando com uma grave escassez de suprimentos essenciais”.

As mulheres foram particularmente atingidas pela crise de Gaza. Setenta por cento das quase 25 mil pessoas mortas em Gaza foram mulheres e crianças, um número que inclui duas mães por hora, de acordo com um relatório divulgado sexta-feira, 19, pela ONU Mulheres, a agência da ONU para a igualdade de género e empoderamento de mulheres e raparigas.

Famílias de reféns israelitas preocupam-se com a falta de tempo para os trazer para casa
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“Vimos mais uma vez evidências de que as mulheres e as crianças são as primeiras vítimas do conflito e que o nosso dever de procurar a paz é um dever para com elas”, disse Sima Bahous, diretora executiva da ONU Mulheres, numa declaração que acompanha o relatório.

Israel prendeu 22 palestianos durante a noite em vários locais da Cisjordânia ocupada, incluindo uma mulher e crianças, segundo a Al Jazeera.

As prisões foram realizadas em Hebron, Nablus, Tubas, Belém, Jenin e Jerusalém, afirmou.

O Clube dos Prisioneiros Palestinianos disse à Al Jazeera que as prisões “foram acompanhadas por ataques e abusos generalizados, além de sabotagem generalizada e destruição de casas de cidadãos, destruição de infraestrutura e confisco de dinheiro e veículos.

Human Rights Watch acusa Israel de crimes de guerra e critica a "indignação selectiva" dos aliados
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