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Nova associação de defesa dos direitos humanos surge em Cabinda


Legalização só foi possível num cartório de Luanda

A nova associação cívica de Cabinda Mweizi-Luzolo foi apresentada nesta terça-feira, 20, e, segundo os seus promotores, vem suprir o vazio deixado pela extinta Mpalabanda, na defesa e promoção dos direitos humanos em Cabinda e em todo o país.

A associação surge numa altura em que existe uma alegada proibição governamental na legalização de organizações não governamentais de defesa dos direitos humanos com carácter regional.

Para contornar a situação, a nova associação, segundo o seu coordenador Simão Gomes, fez a sua legalização nos cartórios de Luanda.

No seu programa, a organização pretende desenvolver programas de promoção de valores democráticos, paz e cidadania, bem como construir Cabinda uma sociedade justa.

Gomes avançou que a associação quer cooperar com as autoridades locais para a promoção e defesa dos direitos, liberdades e garantia das pessoas violentadas.

Para o efeito, vai instalar vários núcleos nas comunidades para a denúncia dos casos de violação dos direitos humanos.

Para observadores, a ausência das autoridades governamentais, dos órgãos de justiça e de defesa e segurança na cerimónia da sua proclamação, é um aviso que a associação poderá ter o mesmo tratamento que Mpalabanda, extinta pelo Tribunal Provincial de Cabinda a pedido do Governo local por realizar acções julgadas desestabilizadoras na província.

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