O assessor de segurança nacional do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou hoje a Cabul, capital do Afeganistão, para discutir com os líderes locais questões de segurança e avaliar a situação dos militares americanos no terreno.
Esta primeira visita de H.R. McMaster acontece após o pedido de comandantes americanos no sentido de aumentar “alguns milhares” de tropas no Afeganistão, onde os Estados Unidos têm agora 8,400 homens.
O gabinete do presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, saudou a visita de McMaster e agradeceu o contínuo apoio dos Estados Unidos ao seu país.
“Esta é uma nova fase nas relações entre os Estados Unidos e Afeganistão. As discussões serão em torno da luta contra o terrorismo, apetrechamento e treino de forças afegãs, e apoio americano ao Afeganistão”, disse o porta-voz da presidência, Daud Khan Menapal.
O vice-comandante do exército afegão, General Murad Ali Murad, confirmou à imprensa que McMaster encontrou-se após o desembarque com o seu homólogo, Hafneef Atmar.
Murad disse que a visita é uma demonstração do grande apoio dos aliados do Afeganistão para a derrota do “inimigo comum”, o terrorismo.
McMaster, disse Murad, terá igualmente um encontro com o ministro da Defesa do Afeganistão, e acrescentou que os Estados Unidos irão aumentar o número das suas tropas apara ajudar as forças de segurança afegãs.
McMaster realiza esta visita poucos dias depois do exército americano ter lançado a bomba GBU-43, uma das maiores armas convencionais usadas em combate, numa operação, 5ª feira, contra militantes islâmicos no leste do Afeganistão.
Murad defendeu o ataque americano dizendo que o mesmo matou 95 militantes do grupo Estado Islâmico e destruiu um “esconderijo estratégico” daquele grupo no Afeganistão.