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Assembleia Geral da ONU suspende Rússia do Conselho dos Direitos Humanos


Sessão da Assembleia Geral da ONU que suspendeu a Rússia, Nova Iorque, 7 Abril 2022
Sessão da Assembleia Geral da ONU que suspendeu a Rússia, Nova Iorque, 7 Abril 2022

Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde se abstiveram, assim como a esmagadora maioria dos países africanos

A Assembleia Geral da ONU votou na manhã desta quinta-feira, 7, a favor da suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos da ONU pela invasão da Ucrânia.

A proposta foi apresentada pelos Estados Unidos.

Dos 193 membros do orgão, 93 votaram a favor da suspensão, 24 votaram contra e 58 se abstiveram.

Entre os paises que votaram contra a suspensão estão a China, o Irão, Cazaquistão, Cuba, Bielorrússia, Síria a Rússia.

Angola, Moçambique, Cabo Verde e Guiné-Bissau abstiveram-se, assim como a grande maioria dos países africanos.

São Tomé e Príncipe não esteve presente.

Brasil, México e Índia também se abstiveram.

Esta é a segunda suspensão de um país do Conselho dos Direitos Humanos, depois da Líbia em 2011.

Os EUA argumentam que essa punição – suspender a Rússia da organização com sede em Genebra que é o principal monitor de direitos humanos da ONU – é mais do que simbólica e, na verdade, “intensifica o isolamento da Rússia após o ataque à Ucrânia que começou a 24 de Fevereiro”.

O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky também pediu que a Rússia seja expulsa do Conselho de Segurança da ONU "para que não possa bloquear decisões sobre sua própria agressão, sua própria guerra".

Os Estados Unidos, no entanto, admitiram que pouco se pode fazer sobre a posição da Rússia no Conselho de Segurança, onde tem poder de veto.

A Rússia tinha alertado os países que um voto sim ou abstenção seria visto como um "gesto hostil" com consequências para os laços bilaterais.

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