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O reino inexistente de Benguela


Escritor angolano Pepetela assinado o seu mais recente livro "A Sul. O Sombreiro"
Escritor angolano Pepetela assinado o seu mais recente livro "A Sul. O Sombreiro"

O fictício reino de Benguela iria alargar-se à actual África do Sul e Moçambique

“ A Sul. O Sobreiro” é o título da mais recente obra literária de Pepetela – Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, colocada no mercado no passado 25 de Novembro no Instituto Cultural Português em Luanda.

“ A Sul. O Sombreiro” contém trezentas e sessenta páginas. O Livro retrata a história de Manuel Cerveira Pereira, Governador de Angola de 1615 a 1617, conduzindo o leitor a Angola dos séculos XVI e XVII, enquanto Portugal vivia sob domínio Filipino.

Segundo Pepetela, a sua mais recente obra, aborda um período pouco conhecido da história de Angola, sobretudo à fundação da cidade de Benguela, que era uma tentativa de fundação de uma nova colónia a sul do Rio Kwanza, até a África do Sul e Moçambique.
Isso iria abranger toda a África Austral e “seria o reino de Benguela”, disse o escritor angolano.

“Nunca existiu nenhum rei de Benguela e no sítio onde foi colocada a cidade praticamente não havia população porque ninguém podia viver no meio de pântanos,” disse Pepetela.

Pepetela considera a sua obra como “um livro histórico que merece o desafio dos historiadores”.

“O desafio é tentar descobrir como é que esta ideia nasceu,” disse o escritor.

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