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China pode aceitar um acordo legal para a redução das emissões


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A China vai aceitar um acordo desde que certas condições prévias sejam aceites

O chefe da delegação chinesa nas conversações sobre clima realizadas na África do Sul indicou a disposição do seu país e aceitar um acordo legal para a redução das emissões.

Embora um tal acordo não venha a ocorrer até depois de 2020, muitos dos participantes na conferência esperam que a intensão da China venha a influenciar outros países poluidores e as nações em desenvolvimento.

A União Europeia insistiu com outros governos presentes na conferência da ONU sobre Alterações Climáticas a adoptarem limites legalmente vinculativos para a redução das emissões de carbono responsáveis pela mudança climática.

O comissário da União Europeia sobre a alteração climática indicou que uma delegação daquela instituição vai debater a iniciativa com o maior poluidor do mundo – a China.

O principal responsável da delegação chinesa, Xie Zhenhua respondeu ao assunto referindo que a China vai aceitar um acordo desde que certas condições prévias sejam aceites.

Aquela fonte precisou que a União Europeia deve aceitar um segundo período de compromisso para o protocolo de Kyoto, que exige que os países reduzam as emissões, e que os termos do acordo legal devem ser segundo as capacidades de cada nação.

Xie referiu igualmente que os governos devem primeiro cumprir com as promessas feitas nas duas últimas cimeiras climáticas em Copenhaga e em Cancun antes de encarar a possibilidade de um acordo legal, não antes de 2020.

Os Estados Unidos, o segundo maior poluidor após a China, opõe-se a mandatos legais para a redução das emissões, e considera que os actuais objectivos não necessitam de ser reconsiderados até 2020.

A disponibilidade da China de aceitar parâmetros legais para a redução das emissões pode ajudar a motivar outros países.

A China e os Estados Unidos apresentaram políticas similares no decurso da Conferencia de Durban, tendo apelado ao cumprimento dos objectivos estabelecidos em conferências anteriores antes de ser debatidas novas acções.

A China indicou ter definido o objectivo de reduzir as emissões em 17 por cento, nos próximos cinco anos, enquanto os Estados Unidos se comprometeram a efectuar a mesma redução até 2020.

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