O Presidente dos Estados Unidos defendeu que as eleições que decorreram na Birmânia foram tudo menos livres e justas. No dia em que o país foi a votos, Barack Obama apelou à libertação de Aung San Suu Kyi.
A Birmânia, controlada pelos militares, realizou o primeiro sufrágio dos últimos vinte anos, mas os partidos da oposição alegaram fraude generalizada e as principais potencias ocidentais criticaram a votação como não sendo nem livre nem honesta.
Os media estatais birmaneses anunciaram alguns resultados horas após o encerramento das urnas, declarando vitorias para vários candidatos aliados dos militares que concorreram sem oposição.
O sufrágio foi realizado para um parlamento de duas câmaras e para 14 assembleias regionais.
Notícias provenientes da capital, Rangoon, referem que a participação parecia ter sido baixa e as ruas encontravam-se muito calmas enquanto a polícia de choque patrulhava cruzamentos chave.
Os militares birmaneses proibiram a presença da maioria dos jornalistas estrangeiros e dos observadores internacionais de verificarem o sufrágio.