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UNITA responsabiliza "secreta" pelo assassínio de um dirigente


UNITA responsabiliza "secreta" pelo assassínio de um dirigente
UNITA responsabiliza "secreta" pelo assassínio de um dirigente

Vitorino Nahany, secretário provincial da UNITA em Benguela, acusou os Serviços de Inteligência e Segurança de Estado (SISE) de estarem por detrás do assassinato do dirigente do seu partido, no município do Bocoio, ocorrido no mês passado.

Vitorino Nahany, secretário provincial da UNITA em Benguela, acusou os Serviços de Inteligência e Segurança de Estado (SISE) de estarem por detrás do assassinato do dirigente do seu partido, no município do Bocoio, ocorrido no mês passado.

Numa conferência de imprensa bastante concorrida, o político apresentou os resultados preliminares das investigações efectuadas pela sua organização que indicam que morte de Januário Armindo Sikaleta teve motivações políticas e ele já era perseguido pelos serviços secretos angolanos por transformar aquele município numa zona de influência do seu partido.

“Isso tudo criou nervosismo da parte do nosso adversário político que não tendo bagagem política para persuasão, optou em silenciar o companheiro Sikaleta.”

Refira-se que, Sikaleta, foi assassinado na madrugada do dia 18 de Setembro supostamente por um grupo de indivíduos que o terá espancado e abandonado tendo terminado a vida já no hospital.

O incidente, de acordo com a direcção do Galo Negro, ocorreu quando o malogrado saiu de casa para comprar medicamentos para a filha que se encontrava incomodada e transportava na motorizada uma vizinha identificada por Isabel que havia pedido boleia.

Segundo o relatório daquele partido, após a ocorrência (dia 19 de Setembro) a secreta angolana passou a reunir-se para estudar as modalidades de se encobrir os rastos, resultando na tentativa de assassinato de Isabel Kapingala, uma das testemunhas que estava disposta a revelar os nomes de alguns membros do grupo.

“ A fim de se evitarem rastos a senhora terá um emprego e terá salário no valor dois mil dólares mês” denunciou Nhany, acrescentando que “ se não fosse a intervenção da UNITA, Angelina Isabel Kapingala teria sido silenciada pelos serviços secretos:”

O político disse ainda estar em posse de informações sobre um alegado plano dos Serviços de Inteligência e Segurança de Estado que visa o assassinato de membros da oposição, através da prática de envenenamento.

“ Infelizmente o que está a faltar em Angola é o patriotismo” concluiu Vitorino Nhany.

Entretanto, um porta-voz da Polícia Nacional em Benguela, disse que as investigações policiais apontam para um crime de fórum comum. O processo está sob segredo de justiça e por isso ainda não se sabe de quem a polícia suspeita. A VOA ainda não conseguiu obter reacção de outras fontes policiais, mas prossegue os seus esforços nesse sentido.

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