Mário Lúcio cantor, compositor, advogado e deputado cabo-verdiano editou recentemente o álbum “Kreol” em que participam vários nomes sonantes como Cesária Évora, o brasileiro Milton Nascimento, Ralph Thamar e Mario Canonge da Martinica, Awa Sangho da Costa do Marfim.
“Kreol” é um álbum dedicado ao Oceano Atlântico, a “herança da humanidade” composto de géneros musicais crioulos.
Nascido em 1964 no Tarrafal, no norte da Ilha de Santiago, Lúcio Matias de Sousa Mendes, ou Mário Lúcio de nome artístico é descrito como “um militante da união na diversidade.”
Formou-se em advocacia, e em Cuba, para onde iria estudar, descobriu outros sons para além dos familiares sons da coladera, da morna, do finaçon. De regresso a Cabo Verde para além da música, assumiu a batuta da música política, ao ser eleito deputado em 1996.
Fundou o grupo Simentera, que assinalou o seu regresso às suas raízes acústicas. Mário Lúcio toca uma variedade de instrumentos e faz também arranjos para outros músicos cabo-verdeanos.
O nosso correspondente na Praia, Eugénio Teixeira, conversou com Mário Lúcio sobre a sua música e a sua carreira artística.