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Nampula: Hospital práticamente sem sangue


900 doadores de sangue viram-se obrigados a deixar de exercer aquela actividade humanitária por terem contraído infecções de transmissão sexual.

CPLP Politics/Monjardino

Em Nampula, cerca de 900 doadores de sangue viram-se obrigados a deixar de exercer aquela actividade humanitária por terem contraído infecções de transmissão sexual incluindo o HIV/SIDA.

A situação já está a contribuir para a escassez daquele produto vital no Hospital Central de Nampula, segundo informou Daniel Vieira, substituto do Chefe do Banco de Sangue.

O Hospital Central de Nampula, atende para além de doentes de Nampula, os pacientes vindos das províncias de Niassa, Cabo-Delgado e Zambézia.

Neste momento aquela unidade sanitária conta com menos de 100 unidades de sangue, contra um mínimo de 800 que são necessárias.

Face a esta situação descrita como muito critica, as autoridades sanitárias em Nampula, desdobram-se ao nível das confissões religiosas e escolas, apelando para a necessidade de doar sangue com vista a salvação de vidas humanas.

Segundo dados da Associação dos Voluntários de Doação de Sangue, AVODASA, em Nampula até finais de 2004, a associação contava com mais de mil membros, mas com a situação de doenças como sífilis, gonorreia, e HIV/SIDA, o numero de membros voluntários reduziu-se para 164.

“Estamos muito preocupados com a situação”, disse o presidente da AVODASA que igualmente desdobra-se através de campanhas de educação pública nos mercados, escolas e lugares de aglomerado populacional para tentar angariar novos membros.

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