Jornalistas angolanos dizem-se aptos para cobrir eleições
Os jornalistas da região sul de Angola disseram à Voz da América que estão aptos para cobrir as eleições de 31 de Agosto dentro dos parâmetros exigidos pela profissão.
São pronunciamentos no término do seminário sobre cobertura jornalística eleitoral em sociedades democráticas promovido pelo sindicato dos jornalistas angolanos em parceria com a embaixada norte-americana em Angola.
Para Belarmina Paulino da Agência Angola Press, Angop, na Huíla, foi mais uma acção de refrescamento;
“ Para além de refrescarmos aqueles conhecimentos que já dominávamos encontramos sempre algo de novo, visto que o seminário vem aumentar os nossos conhecimentos sobre como fazer a cobertura eleitoral então nós ali encontramos algumas técnicas novas que vamos implementar durante este processo”.
Arão Martins do único matutino angolano, Jornal de Angola, diz que a formação foi uma mais-valia e destaca a experiência do formador;
“ Contámos com a presença de um docente universitário dos Estados Unidos da América que tem sido muito, muito claro nas suas explicações na transmissão das suas experiências, em actos do género sobretudo dos Estados Unidos da América, onde todos sabemos…acho que a transferência desses conhecimentos para a nossa realidade é uma mais-valia.”
E o professor Michael Leslie da Universidade de jornalismo da Flórida, disse que independentemente das circunstâncias e das condições de trabalho, os jornalistas angolanos devem durante as eleições desempenhar a sua função com profissionalismo;
Para Michael Leslie é preciso aplicar os fundamentos de um bom jornalismo para que os jornalistas angolanos contribuam no processo de democratização do pais;
“ Os fundamentos de um bom jornalismo são exactidão, imparcialidade e fazer trabalho completo, quer dizer, balanceado. Se a gente faz isso durante essas eleições vão contribuir para o desenvolvimento da democracia em Angola.”.
Durante a formação de três dias participaram trinta jornalistas das províncias do Cunene, Cuando-Cubango, Namibe e Huíla.