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Nampula: Promessas de investidores continuam por cumprir


Supporters and opponents of Egypt's ousted Islamist President Mohamed Morsi clash in Cairo, Oct. 6, 2013.
Supporters and opponents of Egypt's ousted Islamist President Mohamed Morsi clash in Cairo, Oct. 6, 2013.

Muitos habitantes daquela província moçambicana acham que os investimentos não estão a beneficiá-los.

Nampula: Promessas continuam por cumprir

A província moçambicana de Nampula tem vindo a atrair muitos investimentos estrangeiros devido aos seus recursos naturais, no entanto muitos habitantes da região acham que aqueles investimentos não estão a beneficiá-los.

Segundo apurou a VOA, no processo de implantação dos referidos projectos, a população tem sido aliciada com uma série de promessas, como a criação de unidades sanitárias, escolas e fontanários, mas, passado algum tempo nada se concretiza.

Entre vários exemplos, a aponta-se a empresa KENMARE que não está honrar o compromisso de construção de habitações condignas para os populares abrangidos pelo projecto de extracção de areias pesadas de Moma, apesar das promessas feitas na altura da inauguração da fabrica em Outubro de 2007.

As comunidades de Luluti, distrito de Mogovolas, zona potencial na ocorrência de pedras preciosas e semipreciosas, denunciaram alegada falta de acções de responsabilidade social por parte de uma outra empresa sul-africana.

A AVIAM, empesa de capitais italianos, que actualmente se dedica à produção de biocombustível teria, igualmente, prometido aos produtores de Nacala-a-Velha a construção de uma unidade sanitária, escola e a reabilitação das vias de acessos locais.

Entretanto, volvidos cerca de cinco anos depois do processo de concessão de cerca de 10 mil hectares de terra, nada foi concretizado, facto que pode vir a gerar um eventual conflito entre a população local e a mencionada empresa. Os camponeses já começaram a reivindicar os seus campos agrícolas.

Para além destas questões, os jovens que vivem nas áreas mineiras mostram-se preocupados pelos índices elevados de desemprego alegando que os megaprojectos os ignoram.

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