A organização de defesa dos direitos humanos “Human Rights Watch”, acusou a Síria de ter construído uma rede de pelo menos 27 centros de tortura através do país.
David Mepham, o director da Buma Rights Watch disse nomeadamente à VOA:“Os tipos de tortura de que falamos são realmente graves. Pessoas electrocutadas, queimadas com ácidos, submetidas a violações. Foram cometidos crimes terríveis”.
A “Human Rights Watch” começou a elaborar este relatório em Março do ano passado e entrevistou mais de 200 pessoas. O relatório contém também um mapa com a localização dos alegados centros.
Cita igualmente as agências do governo e em muito casos os comandantes que estiveram envolvidos nas violações dos direitos humanos.
Segundo Mepham o objectivo do relatório é identificar os responsáveis de modo a que essas pessoas possam vir a ser julgadas no futuro.
Até agora o governo sírio não respondeu às alegações contidas no relatório.
Segundo a “Human Rights Watch”, o tratamento dispensado aos dissidentes naqueles centros constituem um autêntico crime contra a humanidade.
Aquela organização pretende ainda que o Conselho de Segurança das Nações Unidas informa o Tribunal Penal Internacional acerca da situação na Síria.
Pretende igualmente que sejam aplicadas sanções
aos implicados nas violações dos direitos humanos.
A “Human Rights Watch”, acusou a Síria de ter construído uma rede de pelo menos 27 centros de tortura através do país.