Igrejas apelam ao voto em Angola
Em Angola as igrejas começam a pronunciar-se sobre as próximas eleições e na generalidade fazem um apelo com um: todos devem votar e todos devem garantir que votação seja pacífica.
Na Huíla dirigentes de diversas igrejas cristãs falaram já sobre as eleições.
Assim , o reverendo, Frederico José Lourenço, da Igreja Evangélica Congregacional, revela que independentemente do código de conduta eleitoral, a igreja trabalha na base de um posicionamento;
“Nós não devemos passar informações de campanha de sensibilizar os membros para votarem neste ou naquele partido,” disse.
“Isso não é nosso dever, o nosso dever é simplesmente dizer que os membros devem votar e devem todos irem as eleições no dia 31 de Agosto ,” acrescentou Frederico José Lourenço para quem “ninguém deve ficar em casa, deve ir escolher porque assim estaremos a engrandecer a nossa democracia”.
Mudar alguns conceitos errados sobre o exercício do voto entre os fiéis, é uma das tarefas da igreja, disse por seu turno o pastor evangélico, Dinis Marcolino Eurico.
O sacerdote alertou para a responsabilidade da igreja na consciência dos fiéis e na educação sobre cidadania.
“O papel da igreja é sim dizer ao cristão que ele é também cidadão e que deve exercer com responsabilidade o seu direito de cidadania,” disse,
“Temos que fazer isso porque há cristãos que pensam que não se deve votar, que votar é pecado e não é nada, nós temos realmente que saber que o cristão é também cidadão,” acrescentou
O padre Jonas Pachecod a Sé Catedral do Lubango de onde é vigário, disse que para além da carta orientadora da CEAST sobre as eleições, a igreja tem apelado aos fiéis a encararem as eleições como um processo normal.
“As eleições são uma fase normal dos países da organização da sociedade., “ disse.
“Não é coisa de outro mundo que deve meter as pessoas fora de si ,” acrescentou para referir ainda que “como cristãos a primeira atitude é de confiarmos este processo nas mãos do Senhor que Deus nos ajude nós os angolanos a vivermos a executarmos este processo na paz”.