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Guiné-Bissau: Bubo na Tchuto libertado


Ex-chefe da Armada,Bubo na Tchuto
Ex-chefe da Armada,Bubo na Tchuto

Afastado do Estado-maior da Armada guineense a 26 de Dezembro último, sob acusação da tentativa de Golpe de Estado, José Américo Bubo Na Tchuto reencontrou a liberdade desde ontem a tarde. E esta manhã foi visto na zona comercial da capital guineense a cumprimentar os amigos e conhecidos.

Guiné-Bissau: Bubo na Tchuto libertado

Afastado do Estado-maior da Armada guineense a 26 de Dezembro último, sob acusação da tentativa de Golpe de Estado, José Américo Bubo Na Tchuto reencontrou a liberdade desde ontem a tarde. E esta manhã foi visto na zona comercial da capital guineense a cumprimentar os amigos e conhecidos.

O processo que o envolve na alegada conspiração contra a ordem constitucional encontra-se no Tribunal Regional de Bissau, que ordenou a sua libertação e os demais detidos em conexão ao caso, cumprindo assim o prazo da prisão preventiva que deve ultrapassar seis meses e depois da acusação definitiva do processo por parte do Ministério Público.

Fontes concordantes apontam a libertação dos detidos do caso 26 de Dezembro aconteceu também sob a disposição do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, António Indjai. “Não vão assumir agora nenhuma função, sem que o caso seja esclarecido”, disse à Voz de América uma fonte do Estado-Maior General das Forças Armadas.

Ora, se o Bubo Na Tchuto enfrenta acusação da tentativa de golpe de Estado, a verdade é que o General António Indjai o fez a 12 de Abril do ano em curso, sem que tenha havido algo contra ele, o que a leva muitos guineenses a questionarem a legitimidade do processo judicial contra o ex-Chefe de Estado-Maior da Armada e os seus supostos cúmplices.

José Américo Bubo Na Tchuto tem enfrentado várias acusações de tentativas de conspiração contra interesses estatais e a sua ligação ao narcotráfico o deixa uma má fama junto aos países estrangeiros e as instituições internacionais de combate ao tráfico de droga. Basta recordar que, no passado recente, Na Tchuto foi apontado pelos Estados Unidos de América como um dos barões de droga na zona oeste africana.

E das suas supostas intervenções nas estruturas do poder civil guineense, em 2008 tinha sido acusado de intentar contra a vida do defunto Presidente da Republica, João Bernardo Vieira, que meses mais tarde viria a ser morto pelos próprios militares na sua residência. A esta altura, Na Tchuto encontrava-se exilado na Gambia.



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