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Procurar e receber informação é um direito humano fundamental


É por vezes difícil detetar aquilo que é verdadeiro

Alguns países restrigem a informação

A liberdade de imprensa é habitualmente considerada como sendo essencial para as sociedades saudáveis e vibrantes.

Com a necessidade crescente de informação, alguns governos fazem todos os possíveis para limitar – ou mesmo bloquearem – o acesso.

Neste Dia Mundial da Liberdade de Imprensa vamos rever como alguns países procuram restringir os meios de informação.

O acesso à informação ilimitada e não obstruída, é algo que todos desejam, mas nem todos conseguem.

“Procurar e receber informação é um direito humano fundamental.”

Joel Simon é o director executivo do Comité de Protecção dos Jornalistas, uma organização independente que promove, a nível mundial, a liberdade de imprensa.

Aquela organização acaba de publicar um relatório sobre as 10 nações do mundo que mais controlam a informação, com a Eritreia à cabeça da lista.

Segundo o CPJ a lista inclui países como a Coreia do Norte, a Síria, o Irão, a Guiné Equatorial, o Uzbequistão, a Birmânia, Cuba, a Bielorrússia e a Arabia Saudita.

Embora os jornalistas profissionais continuem a desempenhar um papel critico, mais informação é fornecida por cidadãos jornalistas, através de blogues e plataformas sociais.

A Organização das Nações Unidas escolheu os novos media e as redes sociais como tema de reflexão no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que se assinala hoje, devido à importância que tiveram durante a Primavera Árabe.

“As revoltas recentes em alguns estados árabes destacaram o poder dos media, a busca humana pela liberdade de expressão e a confluência da liberdade de imprensa com a liberdade de expressão, através dos vários meios de comunicação tradicionais e novos”, lê-se numa nota divulgada na página da ONU na Internet.

Na era da abundancia de informação, é por vezes difícil detectar aquilo que é verdadeiro. Os próprios governos continuam a poder censurar a informação – protegendo os seus próprios interesses, com frequência bloqueando o direito das pessoas à informação.

Apesar dos contínuos desafios à recolha de informação, a maioria dos jornalistas trabalha diariamente com o simples objectivo de fornecer ao espectador, ao ouvinte ou ao leitor a verdade.

A maioria dos jornalistas leva este papel a sério com alguns a pagar com a vida. Até este momento, já morreram 17 jornalistas.

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