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MISSANG não sai em breve da Guiné - Governo angolano


Deputados pedem libertação imediata dos detidos na Guiné. Oposição abstem-se. Unica acusa governo de ingerência.

A missão militar de Angola na Guiné-Bissau, MISSANG não será retirada enquanto não fôr estabelecida a legalidade constitucional neste país, disse ao parlamento a secretária de Estado das Relações Exteriores para a Cooperação, Exalgina Gambôa.

Gamboa explicou ao parlamento angolano o envolvimento do seu governo na questâo guineense.

O parlamento angolano aprovou uma resolução que condena o golpe militar ocorrido na Guiné-Bissau a 12 de Abril de 2012 e exige a reposição da ordem jurídico-constitucional naquela país.

Os deputados exigem igualmente a libertação “imediata e incondicional” de todos os responsáveis detidos na sequência do golpe de Estado militar e apoiam as iniciativas do Executivo angolano e da comunidade internacional que visam restabelecer a ordem constitucional, a paz e segurança na Guiné-Bissau.

Contudo a UNITA, o PRS e a FNLA abstiveram-se da aprovação do documento com o argumento de que a missão militar angolana naquele país não teve o mandado da Assembleia Nacional, conforme o deputado Makuta Ankondo da UNITA.

Ankondo acusou o executivo de ingerência nos assuntos internos da Guiné Bissau e de querer impôr "um cabo verdiano" na chefia do estado guineense.

Ouça a reportagem do Venâncio Rodrigues

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