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Síria: Novos ataques põem em causa cessar-fogo


Terminou o prazo para a retirada das forças governamentais das zonas urbanas.

Na Siria continuam os confrontos entre forças do governo e da oposição depois de ter terminado o prazo do plano de paz de Kofi Annan prevendo a retirada das forças governamentais das zonas urbanas.

Nos termos do acordo de paz mediado pelo antigo secretário-geral da ONU, as forças governamentais deveriam ter-se retirado dos centros populacionais esta terça-feira. À retirada seguir-se-ia um cessar-fogo no prazo de 48 horas.

Contudo as esperanças depositadas no acordo começaram a esmorecer depois de uma nova série de confrontos e das novas exigências do governo de garantias por escrito de que a oposição vai primeiro depor as armas.

A oposição disse por seu turno que não aceitaria uma retirada parcial.

Annan disse contudo que a Síria tem até ao dia 12 para por em prática o cessar-fogo e que “ é muito cedo para se dizer que o plano falhou”.

De acordo com a oposição síria pelo menos 17 pessoas morreram nos confrontos de hoje. Muitas das vítimas encontravam-se na região de Hama e na cidade de Mareh que voltaram a ser bombardeadas pelo governo.

Ainda segundo a oposição só nos últimos 8 dias pelo menos mil pessoas foram mortas pelas forças governamentais.

O primeiro-ministro turco, Recep Erdogan, acusou entretanto hoje as forças governamentais sírias de terem violado a fronteira turca acrescentando que a estudar quais as medidas de represálias a tomar.
Ontem as forças sírias bombardearam um campo de refugiados do lado turco da fronteira ferindo pelo menos 6 pessoas. A Turquia acolheu até agora cerca de 24 mil refugiados sírios.

De acordo com as Nações Unidas mais de 9 mil pessoas morreram já na Síria desde o início dos confrontos há 13 meses atrás.


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