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NATO rejeita críticas de rebeldes líbios


Irritado com a NATO - Abdel Fattah Younes
Irritado com a NATO - Abdel Fattah Younes

Rebeldes dizem que aliança nada está a fazer para proteger civis em Misrata

A NATO rejeitou críticas dos rebeldes na Líbia sobre a intensidade dos ataques da NATO contra as forças de Muammar Gadhafi. As forças governamentais têm estado a bombardear rebeldes na cidade de Misrata e forçaram a sua retirada de cidades petrolíferas na parte leste do país.

Uma porta voz da NATO disse que a frequência e precisão dos ataques aéreos na Líbia não mudou deste que a NATO assumiu o controlo das operações militares na Líbia. A porta-voz disse que proteger os civis na cidade de Misrata em posse dos rebeldes continuar a ser a prioridade número um da NATO.

O dirigente dos combatentes rebeldes líbios, Abdel Fattah Younes tinha afirmado que atrasos em ataques aéreos em redor de Misrata estavam a causar a morte de civis.

“Se a NATO esperar mais uma semana Misrata será aniquilada e não haverá civis,” disse Younes.

“Pessoas vão morrer e a comunidade internacional tem a responsabilidade por esse crime. Quem é a NATO? O que é que estão a fazer? As Nações Unidas impuseram a NATO mas estes não fizeram nada,” acrescentou.

O ministro dos negócios estrangeiros francês Alain Juppe disse Quarta-feira que a situação em Misrata “não pode continuar” e prometeu conversações com os dirigente da NATO.

Entidades da NATO disseram que em Misrata os tanques de Gadhafi estão dispersos e a população civil esta a ser usada como escudo. O brigadeiro General Mark van Uhm disse contudo que o poderio aéreo sobre a Libia não foi reduzido

“A situação mudou de minuto para minuto. Houve uma mudança de tácticas. Nos dias iniciais das operações da coligação alvos diferentes foram atacados. A situação é agora totalmente diferente portanto não se podem fazer comparações, mas a intensidade operacional não mudou,” disse.

Forças leais a Gadhafi forçaram os rebeldes a efectuar uma das suas maiores retiradas depois de combates em redor da cidade de Brega.

Um enviado americano, Chris Stevens, reuniu-se entretanto com membros do conselho Nacional de transição em Benghazi para tentar compreender melhor quem são os rebeldes e o que precisam.

Um enviado líbio terminou por seu turno uma missão que o levou à Grécia, Malta e Turquia aparentemente com propostas de negociações mas dirigentes rebeldes disseram que não aceitarão qualquer acordo que permita a Gadhafi ou aos seus filhos permanecerem no poder

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