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A procura da água cresce com o aumento da população


O papel crítico que a água desempenha na segurança alimentar

Assinala-se hoje 22 de Março, o Dia Mundial da Água, com as Nações Unidas a salientarem o papel crítico que a água desempenha na segurança alimentar.

A procura da água cresce com o aumento da população, e particular face ao aumento da procura de alimentos.

Os especialistas destacam que os desafios têm de ser enfrentados – mas que tal não será fácil, pois as reservas de água já se encontram sob enorme pressão em varias partes do mundo.

Com o aumento da população, existem cada vez mais pessoas a necessitar de água. No que diz respeito à procura das reservas hídricas, a água potável é apenas o início, segundo Pasquale Steduto, o director dos programas da FAO.

“A alimentação – e em particular a agricultura – é de longe a vertente que mais consome água.”

A agricultura é responsável por 70 por cento do consumo dos recursos hídricos provenientes dos rios e das reservas existentes no mundo.

Enquanto cada pessoa consome, diariamente, cerca de dois ou três litros de água, é necessário cerca de 200 litros para produzir a dieta diária de milho.

E a procura de água aumenta com a procura dos alimentos, refere Steduto.

“Esperamos mais dois mil milhões, ou mais de pessoas, nos próximos 40 Anos. Já nos encontramos numa situação de escassez de recursos hídricos”.

A água é um recurso já escasso em algumas áreas por que os agricultores estão a retirá-la mais depressa do que é recarregada pela natureza.

A extracção massiva de água subterrânea é já uma questão importante na maior parte das regiões agrícolas como a China, os Estados Unidos e um pouco por toda a parte.

“A queda das chuvas não tem sido previsível, colocando os terrenos em alto risco. Não conseguimos prever ou antecipar qual o volume de produção de alimentos.”

Produzir mais alimentos para um maior número de pessoas, com menos água será nos próximos anos um desafio.

Existem soluções. Irrigação gota-a-gota é uma das soluções. Comer menos carne nos países que já têm um consumo enorme, é uma outra alternativa.

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