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Casa Branca nega lentidão na resposta à violência na Líbia


A protester makes the victory sign as he sits outside Gezi Park in front of riot police vehicles at Taksim Square, Istanbul, June 14, 2013.
A protester makes the victory sign as he sits outside Gezi Park in front of riot police vehicles at Taksim Square, Istanbul, June 14, 2013.

O secretário de imprensa da Casa Branca, Jay Carney, disse que os acontecimentos na Líbia estão a decorrer a uma velocidade notável e que a administração Obama está a responder ao mesmo andamento

02 MAR 2011 - O porta-voz do presidente Barack Obama negou terça-feira que os Estados Unidos estejam a responder muito lentamente à violência na Líbia.

O secretário de imprensa da Casa Branca, Jay Carney, disse que os acontecimentos na Líbia estão a decorrer a uma velocidade notável e que a administração Obama está a responder ao mesmo andamento:

“Alguém previu, há duas ou três semanas atrás, que o coronel Gadhafi estaria na posição em que está agora – onde grandes porções do país já não estão sob controlo do seu regime, onde toda a comunidade internacional, incluindo nações árabes, está mobilizada contra ele e classificou-o de ilegítimo e não credível como um líder?”

Carney disse aos jornalistas que os Estados Unidos têm feito o que chamou de “bastante” unilateralmente e que estão a trabalhar com parceiros tais como a União Europeia e as Nações Unidas para responder à violência na Líbia.

O porta-voz da Casa Branca disse que as sanções dos Estados Unidos, ordenadas na passada sexta-feira, levaram já ao congelamento de 30 mil milhões de dólares do líder líbio Moammar Gadhafi.

Quando interrogado sobre os navios de guerra americanos que entraram no Mar Mediterrâneo através do Canal de Suez, Carney afirmou que Washington está a preparar-se para contingências, incluindo assistência humanitária. Disse que a administração não exclui quaisquer outras opções.

Carney não disse se ou quando o presidente Obama poderá fazer um discurso tendo por foco a agitação no Médio Oriente. Disse, no entanto que o presidente poderá falar da situação na quinta-feira, quando ele e o seu homologo mexicano Felipe Calderon falarem aos jornalistas na Casa Branca.

Carney respondeu também às declarações do presidente do Iémen, Ali Abdullah Saleh, de que a administração Obama estava a trabalhar com Israel para desestabilizar o mundo árabe:

“Tornámos claro à liderança no Iémen, tal como fizemos às lideranças de outros países, de que eles precisam de se focar nas reformas políticas que necessitam de implementar para responderem às legítimas aspirações do seu povo. Não pensamos que o bode expiatório seja o tipo de resposta que a população do Iémen ou de outros países achem adequada. “

O porta-voz de Obama disse também ser claro que a agitação no Médio Oriente não é inspirada pela al-Qaida, como defendem alguns líderes da região:

“Mas é de facto demonstrativo de que é um movimento em toda aquela região do mundo contrário a tudo o que a al-Qaida acredita e por ter todos os métodos pelos quais acreditam que as mudanças devam ocorrer – pacíficas, não-violentas, pluralísticas e através de manifestações não-sectárias. Isso não se encontra nos manuais da al-Qaida.”

O porta-voz da Casa Branca afirmou que os Estados Unidos estendem a mão aqueles na oposição na Líbia que estão interessados em criar um governo que respeite os direitos e vá de encontro as aspirações do povo. Disse que funcionários americanos estão a utilizar canais diplomáticos e comerciais, assim como organizações não-governamentais para manterem essas discussões.

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