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Síria: Mediação russa tenta salvar presidente al-Assad


Sergei Lavrov encontrou-se hoje com presidente sírio Bashar al-Assad em Damasco, depois do seu país e a China terem vetado a resolução do Conselho de Segurança que exigia a demissão do presidente da Síria
Sergei Lavrov encontrou-se hoje com presidente sírio Bashar al-Assad em Damasco, depois do seu país e a China terem vetado a resolução do Conselho de Segurança que exigia a demissão do presidente da Síria

Ministro russo dos negócios estrangeiros vai a Damasco depois da pressão do ocidente e da Liga Árabe

O governo sírio retomou hoje os bombardeamentos contra a cidade de Homs, isso no dia em que o ministro dos negócios estrangeiros russo, Sergei Lavrov de visita a Damasco disse ao presidente Bashar al-Saad que a Rússia deseja que os povos árabes “vivam em paz.”

Duas centenas de pessoas perderam hoje a vida nos bombardeamentos na cidade de Homs.

O chefe da diplomacia russa encontrou-se hoje com o presidente sírio, numa tentativa de busca de solução a crise político-militar na Síria.

Sergei Lavrov chegou na manhã de hoje a Damasco na companhia do chefe dos serviços secretos russos. A sua visita vem na sequência do veto da Rússia e da China à resolução do Conselho de Segurança sobre a Síria. A resolução que teve o apoio dos países ocidentais e da liga árabe dava corpo a uma proposta dos países árabes que preconizava a demissão do presidente al-Assad, como parte das exigências da oposição síria.

Esta visita do ministro russo dos negócios estrangeiros ao presidente sírio acontece numa altura em que os países ocidentais e árabes acentuam as pressões diplomáticas contra o regime do ainda presidente Bashar-al-Assad.

Depois do anúncio ontem do encerramento da embaixada dos Estados Unidos em Damasco, hoje foi a vez dos governos francês e espanhol convocarem os seus embaixadores na Síria. Também hoje, seis países árabes membros do Conselho de Cooperação do Golfo anunciaram a expulsão dos embaixadores sírios acreditados junto aos seus governos. A organização que é liderada pela Arábia Saudita, exigiu o regresso imediato dos seus representantes diplomáticos em Damasco.

A comunidade internacional procura assim ganhar terreno contra o regime de Bashar al-Assad que ao longo dos últimos 11 meses tem sido implacável, reprimindo a sua população que tem exigido reformas políticas.

Ainda no campo diplomático, a China que tal como Rússia vetou a resolução das Nações Unidas alegando a não-ingerência em assuntos internos, procura justificar a sua posição. O governo de Pequim disse hoje esperar que as conversações em curso através do governo russo possam ser produtivas. A China no entanto não põe de lado a hipótese de tomar iniciativa própria ou seja de enviar seus representantes para a região no sentido de resolver o impasse causado pela crise.

Hoje no quarto dia consecutivo de uma série de bombardeamentos do governo contra a cidade de Homs, pelo menos 200 pessoas perderam a vida, de acordo com os activistas e membros da oposição síria.

A agência governamental síria – SANA – responsabiliza por sua vez, os “terroristas armados” pela violência.

A Turquia um país vizinho da Síria, anunciou também hoje que iria lançar uma nova iniciativa com vista a paz. O primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan disse que o seu país irá trabalhar com os países que estão ao lado do povo sírio e não do governo do presidente Bashar al-Assad.

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