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Angola vai endurecer medidas contra a Covid-19


Foto de arquivo
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Angola pode voltar a endurecer as medidas preventivas para conter a propagação da Covid-19 face aorápido aumentode casos positivos de contágio nas últimas quatro semanas .

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta admitiu quea retomadas restrições vão ser anunciadas “ainda esta semana” edeverão incidir particularmente sobre o horário de funcionamento dos restaurantes e bares e sobreas práticas de exercício físico ao ar livre .

Lutucuta disse que o aumento de casos se deve “ao incumprimento das medidas de protecção individual e colectiva” por parte dos cidadãos.

O reinício das aulas do II Ciclo poderão já não acontecer no dia 13 de Julho, segundo a ministra da Saúdeque falava este domingo (05.07) emconferência de imprensa, em Luanda.

"Estamos a fazer uma avaliação profunda das medidas atuais e provavelmente podemos ter de tomar outras para controlar esta cadeia de transmissão", afirmou

Silvia Lutucuta anunciou a realização de testes serológico aos habitantes das zonas com maiscasos positivos da Covid-19, em Luanda, para se aferir o estado da imunidade do grupo alvo.

Sobre as eventuais causa que estão na origem da alta taxa de mortalidade associada à pandemia no país comparativamente a países como Cabo Verde e Moçambique,a ministraalegou que em Angola“muitos doentes têm comorbilidades associadas e chegam aos hospitais já com paragens respiratórias, em estado crítico ou até mortos”.

Entretanto, osecretário-geral do Sindicato dos Enfermeiros de Luanda, Afonso Kilemba considera “prudente” a decisão da Comissão Intersectorial de Combate à pandemia “embora algumas medidas possamvir aumentar a fome e o nível de a pobreza dos cidadãos”.

A Friends,Of Angola, também considera que as medidas restritivas são a única forma de “evitar que o vírus de propague por todo o país e em pouco tempo”, segundo o seu representante em Angola Rafael Morais.

Angola conta, actualmente, com 353 cidadãos infectados, com 19 óbitos, 108 pacientes recuperados e 226 casos activos.

Na capital do país os municípios de Belas,Talatona Cazenga e Viana e o distrito urbano da Maianga são as zonas mais afectadas.

Segundo a ministra da Saúdeos casos sem vínculo epidemiológicoresultam do rastreio que está ser feito nas unidades sanitárias de referência.

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