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Mortandade nas estradas de Angola


Criança apanhada entre o amortecedor e a roda de uma motorizada num acidente em Malanje (VOA / Isaías Soares)
Criança apanhada entre o amortecedor e a roda de uma motorizada num acidente em Malanje (VOA / Isaías Soares)
Mais de três mil pessoas morreram nos últimos nove meses em acidentes de viação registados em Angola, anunciou esta quinta-feira em Malanje, o conselheiro do comandante-geral da Polícia Nacional, comissário José Manuel.


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O oficial general da corporação que falava no lançamento da campanha nacional “Usa cabeça, usa capacete”, afirmou que o executivo angolano e os órgãos do Ministério do Interior estão preocupados com o gráfico que aponta que “de Janeiro a Setembro de 2012, ocorreram 16.615 acidentes, dos quais causaram 3.279 mortos e 12.177 feridos e, danos materiais incalculáveis, o que resultou numa média diária estimada em 12 mortes por dia”.

O conselheiro recordou que “são vidas humanas que se perdem desnecessàriamente, destruição de bens e desestruturação de famílias que vivem a vida inteira com dor e luto e, uns milhares de pessoas que vivem o resto da vida com aleijões ou deformidades permanentes”.

O fenómeno da sinistralidade rodoviária constitui uma problemática da vida moderna e na actual, nas sociedades desenvolvidas e em desenvolvimento, onde Malanje, o fenómeno moto – táxis desassossega as autoridades governativas do país e da região, em particular.

Nos meses de Julho, Agosto e Setembro deste ano mais de 60 pessoas morreram em Malanje em cerca de 200 acidentes registados, clarificou o conselheiro do comandante-geral da Polícia Nacional, na cerimónia realizada no largo do ex – Mercado Municipal de Malanje.

“Só no terceiro trimestre deste ano ocorreram 148 acidentes que causaram 63 mortos e 186 feridos,” disse

O vice-governador de Malanje para o sector económico, António David Dias da Silva reafirmou que as infra-estruturas económicas e sociais também são assoladas quando se registam acidente nas estradas do país.

“Que o Estado põe a disposição do povo, promovendo a redução substancial do património público afecto a satisfação dos interesses públicos”, relatou.

A BP Angola participa em parceira com a Direcção Nacional de Viação e Trânsito (DNVT) redução da sinistralidade rodoviária, objectivo idêntico da empresa Setecaminhos.

“A segurança rodoviária é cultura na BP, a operação transporte na BP envolve o maior risco das nossas operações”, confirmou Hugo Vaz.

Entre 1976 ao terceiro trimestre de 2011 em Angola ocorreram 228.741 acidentes, com exclusão dos militares que resultaram em mais de 48 mil mortos e 173 mil feridos.
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