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"Quero justiça" diz mãe de jovem encontrado morto após ter sido preso pela polícia


Manuel Francisco "Laranjinha", alegadamente morto pela polícia de Luanda (Foto cortesia da família)
Manuel Francisco "Laranjinha", alegadamente morto pela polícia de Luanda (Foto cortesia da família)

Polícia recusa-se a comentar. Queixa crime apresentada contra as autoridades policiais

A mãe de um jovem encontrado morto após ter sido detido pelas autoridades acusou a policia de ter assassinado o seu filho.

A polícia em luanda nega dar qualquer explicação em torno do processo 5562/12 sobre o assassinato do jovem encontrado no cacuaco

“A polícia matou o meu filho dentro da esquadra,”disse Engrácia Agostinho Mendes .

O seu filho Manuel Francisco Mendes, mais conhecido por Laranjinha de 26 anos de idade foi encontrado morto nas matas do Município do Cacuaco após ter sido detido na 17ª esquadra no Cazenga.

“Eles prenderam na Quarta-feira e no dia seguinte alguém viu o corpo atirado lá em Cacuaco,” disse a mão de “Laranjinha”.

5562/12 é o nº do processo que se encontra na Divisão de Polícia do Cazenga onde foi formalizada a queixa contra a própria polícia.


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A nossa reportagem esteve na Divisão do Cazenga para aferir o andamento do referido processo, mas sem sucesso. De seguida deslocamo-nos ao Gabinete de Comunicação e Imagem do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional ouvir a versão da corporação sobre o alegado assassinato, mas naquele Comando Policial não nos foi dado qualquer explicação.

Engrácia Agostinho Mendes que foi também esta manhã saber do andamento do processo do seu filho, disse que o instrutor processual terá informado o encaminhamento do referido processo ao Gabinete da Comandante Provincial de Luanda Elizabeth Rank Frank.

“Disseram que tudo que ouviram de nós enviaram à Comandante Provincial de Luanda” disse a mãe do malogrado.

Engrácia Agostinho Mendes disse também estar a pedir apenas que se faça justiça pela morte do seu filho.

“O que nós queremos é a justiça” frisou mãe do jovem assassinado no dia 3 deste mês.

Apesar de várias vezes termos contactado o gabinete da Comandante Provincial de Luanda da Polícia Nacional, comissária chefe Elizabeth Rank Frank “Bety” não houve reacção ás alegações.
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