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Angola poderá em breve não poder pagar dívidas, diz Economist


Universidade Católica alerta que a situação económica vai piorar apesar de prevêr crescimento

Analistas da conceituada Economist Intelligence Unit avisaram que é provável que Angola comece de novo a atrasar-se nos pagamentos do estado e das empresas públicas ao sector privado por causa da súbita desvalorização da moeda nacional (Kwanza), que ocorreu nas últimas três semanas.

Aliás, como sinal destas dificuldades, o presidente angolano pediu ao governo chinês, uma moratória de pelo menos dois anos no pagamento da dívida àquele país e a concessão de novas linhas de crédito ou a ampliação das já existentes.

Em Luanda, o Centro de Estudos Investigação Cientifica da Universidade Católica (CEIC) disse que Angola poderá ter um acrescimento médio de 3,5 por cento ao ano até 2017, mas avisou que isso será insuficiente para distribuir pela crescente população.

O PIB per capita este ano devera descer de de 4.400 para 3.875 dólares.

Os relatórios indicam que os níveis sócio-económicos do país estão em queda e não há previsões de melhoria.

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Comparado a 2013, o nível de vida dos angolanos caiu muito, e em 2017 a situação será pior.

Nelson Pestana Bonavena, do (CEIC), disse que há crise “não só na educação, estamos mal em quase todos os sectores sociais e o relatório mostra isso” .

O coordenador do relatório social do CEIC, Nelson Bonavena, lamentou o facto e sugere um maior investimento nas áreas sociais.

“Não podemos apenas investir na segurança do estado e não nas áreas sociais e por isso sem duvida devemos investir mais nas áreas sociais” acrescentou.

Os relatórios lançados anualmente pelo CEIC fazem uma análise exaustiva da situação económica e social do país e constituem uma referência para instituições públicas, privadas nacionais e internacionais.

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