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Familiares de Kalupeteka acusam autoridades de os maltratar


Mulheres que visitam o lider religioso dizerm ser obrigadas a despirem-se.

Familiares do líder da seita A Luz do Mundo, José Julino Kalupeteka, disseram que estão a ser vítimas de mau-tratos por parte das autoridades prisionais.

Esas acusações ao mesmo tempo que persistem denúncias de que os seguidores de Kalupeteka continuam a ser vitimas de perseguições e maus-tratos.

Familiares de Kalupeteka queixam-se de maus tratos - 2:35
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José Julino Kalupeteka está a cumprir uma pena de 28 anos de prisão na sequência de confrontos no Monte Sumbe na província do Huambo, que causaram a morte de policias e civis.

Os familiares do líder da seita A Luz do Mundo dizem estar a sofrer restrições nas visitas e no acesso à alimentação, por supostas ordens da Direcção Nacional dos Serviços Penitenciários.

A VOA tentou contactar o director dos Serviços Penitenciários mas não obteve qualquer resposta.

Ana da Conceição, um dos familiares de Kalupeteca, denuncia as restrições que o líder da seita tem sofrido, principalmente no que toca às refeições que são providas pelas suas assistentes.

Conceição afirma que os visitantes são submetidos a tratamento desumano e apela à intervenção das autoridades centrais.

“Temos sido revistados e a guarda força-nos a tirar as saias”, disse.

Ângelo Kapwacha, activista residente na província do Huambo, afirma que continuam as denúncias de perseguições a fiéis de Kalupeteca por parte das autoridades angolanas.

“Já não têm feito cultos, mas mesmo assim continuam as prisões e torturas até mesmo”, denunciou.

Em Abril de 2015, confrontos entre seguidores de Kalupeteca e a polícia resultaram na morte de 9 polícias e 13 civis, segundo as autoridades.

A UNITA, a CASA-CE e activistas falaram, no entanto, em centenas de mortos.

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