A deputada Navita Ngolo é a convidada desta Sexta-feira, 6 de Março, no Angola Fala Só. Para a filha de Eugénio Manuvakola, ambos deputados pela UNITA, no período de luta pela libertação de Angola vivia-se um ambiente de maior aceitação da diferença partidária. Ainda não era nascida em 1975, mas se tivesse sido gostaria de ter assistido à proclamação da independência por Jonas Savimbi no Huambo.
Nome: Albertina Navemba Ngolo (mais conhecida por Navita Ngolo)
Data de Nascimento: 23 de Dezembro 1977
Local de Nascimento: Município do Caxiungo - Huambo
Estado civil: Solteira
Profissão: Técnica Superior do Ministério das Pescas - Gabinete do Plano Estatística e Investimento
Formação: Licenciada em Economia na Universidade Católica de Angola onde também frequenta o mestrado em Desenvolvimento Económico
Destino em Angola: Cabinda - considera uma cidade muito interessante
Lema de vida: Não desistir apesar dos obstáculos que fazem parte da dialéctica de vida. Seguir em frente em busca dos objectivos
Curiosidades: Está a tentar tornar-se vegetariana; Deus é uma força que impulsiona o seu dia-a-dia
Hobbies: Desporto e Leitura (sobre ciência e motivação)
A ler: Dois livros em simultâneo - "Rendimentos e Distribuição da Riqueza" de Alves da Rocha e "Diamantes de Sangue" de Rafael Marques
Música: Gospel - preferencialmente Irmã Sofia e Rebecca
O papel da mulher na sociedade... é fundamental porque começa a cumpri-lo na família e é na família onde as sociedades têm os seus pilares assentes. E a mulher vai assumindo não só o papel de educadora mas também começa a sair de casa para participar cada vez mais no desenvolvimento socio-económico e político no mundo.
Em Angola há um número signifiticativo de mulheres e com muita qualidade de intervenção.
A mulher é o centro de desenvolvimento de qualquer sociedade.
Onde estava 11 de Novembro de 1975?
Se fosse nascida com certeza gostaria de estar no Huambo.
Nessa altura os Acordos de Alvor já tinham um plano, mas os interesses das potências como a ex-União Soviética e o Ocidente eram outros.
Eu teria estado no Huambo onde o Dr. Savimbi proclamou a independência.
O meu pai conta que no período que antecedeu a independência eles como estudantes perceberam que deviam encetar alguns movimentos pela defesa dos direitos dos angolanos e foram escolhendo e juntando-se aos diferentes partidos. Dentro da mesma família podia haver várias cores políticas. O meu pai juntou-se à UNITA, partido que defendia a democracia e a indivisibilidade do país. Nessa altura não se era tão averso à diferença partidária. Colegas e amigos respeitavam as suas diferenças.
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