Links de Acesso

Angola Fala Só: Bilhete de Identidade MCK


MCK rapper angolano
MCK rapper angolano

MCK é rapper, formado em Filosofia e Direito, e conhecido especialmente pelo seu sentido crítico, patente em todas as suas letras. Esta Sexta-feira, 30 de Dezembro, é o convidado do Angola Fala Só.

Com três álbuns no mercado e um quarto prometido para 2017, o "Valores", MCK passa uma mensagem forte por uma "Angola melhor e diferente". Ao Rap deve o sentido de orientação que a sua vida tomou. O Rap despertou o interesse pelo resgate das raízes, resgate cultural do panafricanismo.

Premiado e admirado, reconhecido entre os dez artistas mais influentes em África, o rapper recebeu a distinção do blog Rap Cuia para "Melhor Mensagem". Formado em Direito, tem como objectivo é encontrar a legalidade como activista que precisa de ferramentas para melhor defender os seus direitos e dos outros.

Recentemente lançou "Te Odeio 2016" e "Rap Crespo". Em 2015, em parceria com Paulo Flores, lançou "Nzala" e entre as várias músicas que tem fez também a versão de Gabriel O Pensador "Eu queria morar na favela" para "Eu queria morar em Talatona".

Nome: Katrogi Nhanga Lwamba

Data de Nascimento: 16 de Março 1981

Local de Nascimento: Luanda

Estado civil: Casado

Profissão: Profissional de Marketing

Formação: Formado em Filosofia e Direito

Destino em Angola: Huambo - pela história, pela rápida recuperação da província e representar um exemplo de coragem muito forte, com pessoas muito hospitaleiras

Lema de vida: Justiça, Paz, Liberdade

Curiosidades: MCK são as iniciais para Mestre de Cerimónia Katrogi. Katrogi é diminutivo para Katrogipolongopongo que significa paz de espírito. MCK afirma fazer jus ao nome.

Hobbies: Ouvir música, leitura

Está a ler: "O que o dinheiro não compra", de Michael J. Sandel e "Racismo em português, o lado esquecido do colonialismo" de Joana Gorjão Henriques

Música: Tradicional Africana - Paulo Flores, Ângela Ferrão, Salif Keita, Youssou N'Dour, Bonga.

A música angola... sofreu grande transformação - nos anos '70 era muito funcional, com um cunho político, de reivindicação (David Zé, Urbano de Castro); nos anos '80 havia Paulo Flores, Eduardo Paim, marcava-se pela influência antilhana e ficou um pouco desencontrada.
Actualmente é um movimento um pouco híbrido, recebendo muitas influências de fora, com uma geração de artistas muito alternativa, passando pela música electrónica e pela house music.

Prémios:
Entre os 10 artistas africanos mais influentes
Melhor Mensagem 2016, atribuído pelo Blog Rap Cuia
Melhor Letra 2013 com "Cadáver andante" atribuído pelo Blog Rap Cuia
Eleito na lista dos 10 artistas mais influenciadores de África (eleição na África do Sul)
Melhor Rap 2013 no Angola Music Awards
Melhor Rap 2012 - Rádio Luanda
Melhor Rapper 2011 - Rádio Ecclésia

Se fosse nascido antes do 11 de Novembro de 1975, onde gostaria de ter estado?
Pela efervescência do acto gostaria de estar na Praça da Independência em Luanda. Mas a nossa independência parece que foi um presente envenenado.

XS
SM
MD
LG