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Angola Fala Só: Bilhete Identidade D. Imbamba


Dom Manuel Imbamba
Dom Manuel Imbamba

Nesta Sexta-feira, 13 de Novembro, o Angola Fala Só tem ao microfone D. Imbamba, Arcebispo de Saurimo que acredita que a paz e reconciliação entre angolanos depende da capacidade de todos de acolher o outro na sua diversidade.

Nome: José Manuel Imbamba

Data de Nascimento: 7 Janeiro 1965

Local de Nascimento: Luena, Moxico

Profissão: Arcebispo

Formação: Ensino Médio no Seminário Maior de Luanda; Curso de Filosofia no Seminário do Uíge; Curso Teologia no Seminário Maior de Luanda; Doutorado em Filosofia em Roma pela Pontifícia Universidade Urbaniana.

Ordenações: 1991 ordenado Padre; 2008 ordenado Bispo do Dundo; 2011 ordenado Arcebispo de Saurimo

Destino em Angola: Luena

Lema de vida: Tudo para todos - dentro do princípio da humildade, da simplicidade

Curiosidades: tem o Matutino às 5h da manhã; celebração eucarística às 6h da manhã; às 8h da manhã entra no gabinete para atender as correspondências com a Santa Sé, com o Governo, com Sacerdotes..., às 17h cuida das plantas do seu jardim

Hobbies: (Já foi atleta de basquetebol e ainda joga quando pode). A guitarra e a leitura são os hobbies que mais o ocupam

A ler: Acabou de ler "A Rainha Ginga" de José Eduardo Agualusa e está a ler "Labirintos Mundiais" de Sebastião Martins

Música: Clássica, Jazz, Religiosa - músicas que lhe dão paz e serenidade

Paz e reconciliação "entre angolanos é a capacidade de abertura que cada angolano deve ter para acolher o outro na sua diversidade e diferença. É viver em harmonia, praticando as virtudes humanas, cristãs, políticas, cívicas, trabalhando para o bem comum, com dignidade, com respeito de solidariedade. É saber valorizar o outro dentro do diálogo que deve existir, respeitando as liberdades individuais."

Onde estava 11 de Novembro de 1975?
"Estava na cidade do Luena. Foi um ano marcante para mim porque foi a primeira vez que ouvi um disparo de uma arma de fogo (dos confrontos entre as forças coloniais e o movimentos independistas). Não sabia que éramos uma colónia até dois anos antes, só em 1973 é que me apercebi.
Estava em casa com os meus pais, era um ambiente de alegria misturada com alguns receios porque vivia-se uma guerra, ao mesmo tempo. Havia o receio de a qualquer momento (naquele dia) surgir um movimento que viesse disturbar as comemorações".

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