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Angola Fala Só: Bilhete de Identidade Vitor Barbosa


Esta semana vamos trazer à discussão o estado da educação em Angola. O convidado do Angola Fala Só dedica-se à educação e alfabetização de adultos

Esta sexta-feira, 31, a conversa no "Angola fala Só" é com Vítor Barbosa,
Presidente da Associação Angolana para Educação de Adultos AAEA e da Rede Angolana da Sociedade Civil de Educação para Todos Rede EPT Angola. É professor de formação, mas prefere identificar-se como educador, paulo-freiriano, que defende "Não um Educador para o Educando, Não um Educando para o Educador Mas Sim Um Educador Educando e Um educando Educador. Ninguém, se educa sozinho, ninguém educa o outro, as pessoas educam-se umas as outras na sua interação mediatizadas pelo meio circundante".

Para Vítor Barbosa, o espírito de Nelson Mandela deve manter-se: a educação é a única arma para construir um mundo melhor

Nome: Vítor Manuel Barbosa
Profissão: Profissional de Educação para Adultos

Estado Civil: Casado
Filhos: 5

Data de nascimento: 21 de Novembro 1950
Signo: Escorpião
Local de nascimento: Província do Huambo

Destino em Angola: Namibe, por ser a província com maior diversidade e por isso maior riqueza para quem a visita

Frase: "Todos somos educadores, todos somos educandos"

Curiosidades:
Diz ter um estômago que se adapta às múltiplas geografias do mundo

Prémios e Distinções:
A Associação Angolana para a Educação de Adultos foi distinguida em 2013 com o prémio Pan-Africano da Alfabetização. Foi um orgulho por ter havido reconhecimento internacional, apesar de internamente o programa "Aplica" não ter tido a mesma apreciação.

Onde estava no 11 de Novembro de 1975?
Estive em vários lugares. Era um animal político. Andei a colar jornais de parede. No momento da proclamação da Independência estava no Largo da Independência, em Luanda, assisti a tudo.
Praticamente não dormi, porque após o discurso fui ter com uns amigos.
No entanto, tenho dificuldade em descrever tudo o que vivi naquele momento em que tive a noção de que passávamos a ser um país, a ter uma nacionalidade.
Sentia também que seria uma mudança não só em Angola, mas no mundo inteiro. As independências foram apenas um passo, o início para a luta pelas liberdades.
Foi nesta altura que me tornei um cidadão do mundo.

Na Internet
Associação Angolana para a Educação de Adultos
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