Pedrowski Teca, do Movimento Revolucionário Angolano, é o convidado desta Sexta-feira, 24 de Outubro, do Angola Fala Só. Formado em Jornalismo na Namíbia, foi considerado o melhor aluno da sua Universidade a trabalhar no jornal da instituição. Regressou definitivamente a Angola em Março de 2013 e é no activismo cívico que se revê. De etnia Kikongo, revela que o seu nome - Teca - vem de Tecassala, o que significa que "antes tens que trabalhar". No seu histórico já tem algumas detenções e todas elas relacionadas com o activismo. Neste momento encontra-se em liberdade condicional.
Nome: Pedro Teca
Profissão: Jornalista freelancer
Data de Nascimento: 3 de Setembro 1986
Local de Nascimento: Luanda
Estado civil: Solteiro
Filhos: Nenhum
Destino em Angola: Lubango - porque é uma cidade acolhedora, com um clima diferente de Luanda
Lema de vida: Acredita que todas as suas conquistas devem ser através do trabalho, que não há bem sem sacrifícios.
Curiosidades: Considera-se muito liberal e não acredita em superstições, embora acredite que existam "coisas", mas prefere não dar "asas a essas crenças". Acredita na Fé como sentimento, um valor abstracto, uma virtude.
Hobbies: Leitura, praia, cinema e teatro.
Último livro: "Poemas de berço e outros Versos" livro do Movimento do Berço Literário
Está a ler: "A Corrupção, Democracia e Desenvolvimento Sustentável em Angola" - relatório da AJPD - Associação Justiça Paz e Democracia de Angola.
Música: Gosta de cantar e não tem uma preferência no que toca a géneros musicais, mas tende a ouvir R&B nacional.
Detenções: Já foi detido 4 ou 5 vezes, conta. Tem um caso em tribunal em consequência da manifestação contra as injustiças sociais em Angola a 19 de Setembro de 2013. Nessa altura, foi detido duas vezes, com outros jornalistas e activistas, entre os quais Rafael Marques, e está em liberdade condicional, pelo valor equivalente a dois mil dólares americanos. O julgamento ainda não foi concluído - o processo ainda está sob investigação.
Prémios: Melhor Estudante de Jornalismo a trabalhar no jornal da Universidade na Namíbia, onde estudou.
Pedrowski foi convidado também para dissertar sobre o Movimento Revolucionário Angolano, num colóquio da Universidade de Wits, na África do Sul e pelo conhecido jornal britânico, The Guardian, a participar no Activate Johannesburg.
A causa que defende é: "justa, urgente, necessitanto apenas de uma flor de oportunidade para triunfar".
Onde estava no 11 de Novembro de 1975:
Pedrowski nasceu 11 anos depois, por isso responde: Se fosse nascido gostaria de estar nos Acordos de Alvor, porque acredito que o maior erro pela independência ocorreu nestes acordos e poderia dar as minhas ideias, mudar o rumo do país.