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Angola Fala Só - Ambrósio Barros: "O povo de Cabinda sente-se representado pela FLEC"


José Ambrósio Barros, secretário provincial para a organização e mobilização da CASA-CE
José Ambrósio Barros, secretário provincial para a organização e mobilização da CASA-CE

“Para se combater a corrupção tem que se combater a impunidade”,

10 Nov 2017 AFS Ambrósio Barros: "O povo de Cabinda sente-se representado pela FLEC"
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A questão de Cabinda deve ser resolvida com a participação de todos os Cabindas, defendeu José Ambrósio Barros, Secretário Provincial para a Organização e Mobilização da CASA-CE nesse território.

Ambrósio Barros falava no programa “Angola Fala Só” , no qual a questão de Cabinda e a sua actual situação socio/económica foi o tópico em discussão.

“O governo angolano tem que se sentar à mesa com os cabindas”, disse o representante da CASA CE, que argumentou que as divisões que existem entre as diversas facções políticas do território não devem impedir isso.

Barros recordou que os movimentos de libertação de Angola também não estavam unidos na guerra pela independência, e que para o governo angolano “ a existência da FLEC é um factor a ser reconhecido”.

Ele disse que para que qualquer solução “seja abrangente é preciso haver a participação de todas as forças sociais” do território.

“O povo de Cabinda sente-se representado pela FLEC”, sublinhou Barros.

Para ele, uma solução para a questão do enclave deve ser “um ponto de unidade” entre os partidos angolanos.,

Este dirigente local da CASA-CE mostrou céptico quanto ao discurso recente do Presidente João Lourenço e do novo governador prometendo mudanças no território que ambos disseram atravessar uma situação grave.

Para este dirigente local da CASA-CE as palavras de João Lourenço foram apenas “um discurso para conquistar o eleitorado”

“O MPLA está a tentar lavar uma imagem suja”, disse o político que prefere “esperar para ver”.

“ O povo espera que estes discursos tragam modificações, mas estamos cépticos”, diss.

Até agora, disse, a política do governo angolano para com Cabinda tem sido de “perseguição e intimidação e mesmo execução”.

“Esperamos que estas práticas diminuam mas não vão acabar”, afirmou manifestando no entanto a esperança que “haja mais liberdade”.

Interrogado sobre recentes modificações em empresas estatais e nos órgãos de informação estatais, José Ambrósio Lemos disse tratar se de “um jogo de cadeiras, simplesmente mudanças de peças”.

Para o Secretário Provincial para a Organização e Mobilização da CASA-CE dirigentes demitidos por corrupção devem ser levados á justiça.

“Para se combater a corrupção tem que se combater a impunidade”, afirmou

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