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Angola: Crescimento Económico Tem “Pés de Barro”.


Economista angolano avisa que a economia do país continua baseada no petróleo. Critica falta de estratégia agrícola.

O Banco Africano de Desenvolvimento, BAD anunciou esta semana que a económica angolana deverá crescer 7,4 por cento em 2010. Aquele banco adiantou que, no ano passado a economia angolana sofreu uma pequena contracção que o governo angolano desmente.
Os dados foram divulgados em Abidjan no relatório anual das perspectivas económicas africanas do banco Africano de Desenvolvimento e como com todas as previsões económicas não se pode apontar certezas.
O banco diz que o ano passado a economia angolana contraiu 0,6 por cento algo que o governo angolano nega.
Carlos Panzo, do ministério da economia angolano foi citado pela agência de notícias portuguesa Lusa como tendo dito que o ano passado a econo0mia cresceu 2,7 por cento.
Panzo afirmou que as divergências se devem ao descreveu de utilização de pressupostos divergentes nomeadamente quanto ao peso do sector petrolífero na economia angolana afirmando que embora o sector petrolífero tenha tido um desempenho negativo em 2008 áreas não petrolíferas como a agricultura a industria ou a construção cresceram entre os 16 e 20 por cento.
Aliás o banco diz que este ano o sector não petrolífero de Angola deverá crescer 10 por cento o que comparado com um crescimento global de 7,4 por cento indica o fortalecimento do sector não petrolífero.
O economista Lopes Raul disse à Voz da América que o crescimento económico angolano continua a ser artificial sendo baseado no petróleo.
Lopes Raul criticou principalmente o facto de não haver, segundo disso, uma estratégia de crescimento não baseada no petróleo que deveria assentar na agricultura.
Interrogado sobre o facto do governo angolano afirmar agora que quer privilegiar a agricultura o economista afirmou haver uma “grande diferença entre o que se diz e o que se faz”.
Lopes Raúl disse que uma viagem para fora de Luanda é suficiente para se verificar como a terra rica de Angola é ignorada.
Ouça a entrevista com o economista

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