Fontes da Agência Brasileira de Inteligência dizem ter detectado tentativas de cooptação de jovens no país pelo Estado Islâmico para actuar como "lobos solitários". De acordo com as mesmas fontes, são extremistas que, por não integrarem as listas internacionais de terroristas, têm mais mobilidade e são capazes de fazer atentados isolados e imprevisíveis em diferentes países.
O jornal brasileiro Estadão apurou que o Palácio do Planalto recebeu relatórios de órgãos diferentes a alertar para o problema. A Casa Civil, que liga o Presidente e os ministérios, assumiu a coordenação das discussões internas sobre a questão no contexto dos preparativos da Olimpíada de 2016.
Um dos objectivos dos relatórios é alertar a presidente Dilma Rousseff de que, apesar da tranquilidade até agora do Governo brasileiro, há um "factor de risco" que não pode ser desprezado.
Analistas contactados pela VOA manifestaram a sua preocupação com a ameaça do Estado Islâmico.