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Analistas classificam aumentos salariais em Angola de medida eleitoralista


A recente actualização do vencimento do Chefe de Estado angolano em três por cento, enquanto os salários dos funcionários aumentaram 10 por cento não passam de medidas eleitoralistas.

Aumento do salario minimo não agrada a todos angolanos - 1:37
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O decreto presidencial 95/17 de 8 de Junho fixa o vencimento mensal do Presidente da Republica em um milhão e 24 mil Kwanzas, enquanto ministros e governadores passam a auferir quase 700 mil kwanzas, incluindo despesas de representação.

De acordo com o mesmo decreto, o vice-presidente da republica passa a receber perto de 800 mil e 500 kwanzas.

O Presidente da República reajustou os salários da função pública em 10 por cento.

Galvão Branco, especialista em questões macroeconómicas, pensa que a medida do Executivo “é a possível, mas tem um pendor mais politico do que económico”.

O também economista Faustino Mumbica diz que a atitude não tem efeitos práticas e visa apenas enganar as pessoas.

"Passa-se a sensação de que há aumento salarial mas na verdade um aumento de 100 euros para o PR e 10 por centos para os demais não significa quase nada, é uma medida eleitoralista", sublinha.

O sociólogo e demógrafo Lukombo Zatuzola considera que para o PR e seus servidores o salário “é uma questão apenas simbólica porque não necessitam destes valores.

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