A Amnistia Internacional (AI) pediu hoje aos líderes que participam na VII Cimeira das Américas que abordem os problemas relacionados com os direitos humanos nos seus países.
"As profundas desigualdades sociais e económicas, a violência perpetrada por redes criminosas e forças de segurança, assim como a constante repressão de activistas defensores de direitos humanos continuam a ser um flagelo nas Américas", afirmou a organização numa carta aberta emitida a partir da sua sede em Londres.
Antes do início da cimeira, que se inicia hoje no Panamá e que vai juntar líderes de 35 países do continente sob o lema "Prosperidade com equidade", a AI alertou que os direitos humanos têm sido "pisados" repetidamente na região.
"Enquanto os líderes se encontram em enclaves de luxo do Panamá, os cidadãos comuns sofrem ao longo de toda a região", disse a directora da AI para as Américas, Erika Guevara-Rosas.