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Amnistia Internacional condena ameaças contra o investigador moçambicano Adriano Nuvunga


Adriano Nuvunga, diretor e investigador do CDD
Adriano Nuvunga, diretor e investigador do CDD

Nuvunga tem recebido, desde o dia 3 deste mês, chamadas anónimas ameaçado bombardear a sua casa.

A Amnistia Internacional (AI) condena as ameaças de atentado a bomba contra Adriano Nuvunga, lider da sociedade civil moçambicana, e pede às autoridades uma investigação transparente.

Um comunicado da AI diz que Nuvunga tem recebido, desde o dia 3 deste mês, chamadas anónimas ameaçado bombardear a sua casa. Numa das ocasiões, o interlocutor disse a Nuvunga que uma bomba havia sido plantada na sua casa e que explodiria a qualquer momento, forçando a sua mudança.

Nuvunga, diretor e investigador do Centro para a Democracia e Desenvolvimento, é uma das vozes que criticam a má governação, incluindo a resposta das autoridades na luta contra a insurgência em Cabo Delgado.

As ameaças são um aviso com o objetivo de assustar e silenciar Nuvunga, diz Deprose Muchena, diretor da AI para África austral.

Para Muchena, essas ameaças “também enviam uma mensagem assustadora para outros como ele (Nuvunga), que trabalham para proteger e defender os direitos humanos em Moçambique”.

A AI adverte Maputo a não tomar as ameaças de ânimo leve, mas “lançar uma investigação rápida, independente e imparcial sobre esta intimidação e garantir que os seus mentores sejam levados à justiça”.

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