O presidente da Somália disse, ontem a noite, que entre 180 a 200 militares quenianos terão sido mortos, mês passado, no ataque de militantes islamitas a uma base da União Africana, no sudeste do país.
Hassan Sheikh Mohamud revelou o número numa entrevista televisiva para justificar a sua participação numa cerimónia em homenagem a soldados no Quénia.
Mohamud disse que era doloroso perder esse número de soldados da paz numa manha.
O porta-voz do ministério queniano da defesa, David Obonyo, recusou imediatamente os dados de Mohamud.
Obonyo disse ao jornal queniano The Star que o presidente Mohamud "deve estar em conluio com o al-Shabab,” pois o número que apresentou vai além de uma companhia.
Quénia nunca revelou o número de soldados que perdeu no ataque do al-Shabab a uma base na cidade de El Adde, admitiu ter uma companhia no local.
O grupo al-Shabab disse na altura que havia morto mais de 100 militares quenianos.