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Água a conta-gotas em Maputo


Situação deriva da seca. Barragem que alimenta a cidade regista pior volume histórico.

A partir de hoje, 15, Maputo volta a viver restrições graves no abastecimento de água potável. A medida vai durar até outubro, altura que começar a época chuvosa.

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Até lá, a situação vai ser crítica para, pelo menos, um milhão e meio de cidadãos dos municípios de Maputo, Matola e Boane, que passam a ter água durante um curto espaço de tempo e em dias alternados.

A situação resulta da redução dos níveis de água na barragem dos Pequenos Libombos, principal fonte de abastecimento do Grande Maputo.

Por causa da escassez da chuva, esta barragem perdeu cerca de 60% da quantidade da água que era a média há quatro anos.

Hoje, a barragem tem apenas 19% do volume, que é o pior nível da história.

As autoridades dizem que estão a tomar medidas para que a água não seja a próxima guerra em Maputo. Para o efeito, emitiram, esta semana, o alerta laranja de seca, que permite a activação de apoio ao país.

No entanto, há críticas em relação à resposta do governo.

Roberto White, antigo ministro das Obras Públicas e Habitação, que foi responsável pelas obras dos “Pequenos Libombos”, diz que já deviam ter sido tomadas há mais tempo.

A Barragem dos Pequenos Libombos foi inaugurada em 1986.

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