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Agentes federais deixam a cidade de Portland depois de acordo entre autoridades


Agentes federais protegem tribunal em Portland
Agentes federais protegem tribunal em Portland

A governadora do Estado americano de Oregon, Kate Brown, anunciou que agentes federais da ordem começam a deixar a cidade de Portland nesta quinta-feira, 30, após um acordo entre autoridades locais e federais.

A Administração Trump defendeu a presença dos agentes federais para restaurar a ordem e criticou os líderes da cidade por permitirem que os manifestantes atacassem propriedades federais, como o tribunal.

A governadora Brown também criticou a presença dos agentes federais porque, disse, "agiram como força de ocupação e provocaram violência", enquanto o presidente da cidade de Portland, Ted Wheeler, afirmou que "a presença deles levou a um aumento da violência e vandalismo no centro da cidade".

Chad Wolf, secretário interino do Departamento de Segurança Nacional, não deu um cronograma para a retirada, mas disse que as autoridades estaduais e municipais começarão a assumir o controlo das ruas e das propriedades federais.

“O Departamento continuará a manter o pessoal federal enfocado na aplicação da lei em Portland até termos a certeza de que o Tribunal Federal de Hatfield e outras propriedades federais não serão mais atacadas e que a sede da justiça em Portland permanecerá segura. Esta tem sido nossa missão e objetivo desde o início dessa atividade criminosa e violenta ”, afirmou Wolf.

As forças federais foram enviadas à maior cidade de Oregon para proteger a sede federal após semanas de manifestações, algumas violentas, na sequência da morte de George Floyd a 25 de maio.

Com o tempo, os protestos aumentaram de intensidade e alguns manifestantes atiraram pedras e fogos de artifício contra o tribunal, tendo os agentes federais respondido com gás lacrimogéneo, cassetetes e prisões.

As autoridades locais disseram que os agentes recorreram a carros não identificados e prenderam pessoas que foram levadas para lugares desconhecidos.

Na terça-feira, 28, o procurador-geral William Barr disse no Comité de Justiça da Câmara dos Representantes que “os protestos não tinham nada a ver com a morte de George Floyd” nem com exigências contra o racismo e a brutalidade policial, mas estavam ligados a grupos violentos como o Antifa, considerado um grupo de extrema esquerda.

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