Um bombista suicida matou 13 pessoas e feriu outras 30 do lado de fora de um centro educacional em Cabul, hoje, 24, dizem as autoridades do Afeganistão.
O porta-voz do Ministério do Interior, Tariq Arian, disse que um homem com explosivos amarrados ao corpo tentou invadir as instalações lotadas, mas foi interceptado por seguranças e, em vez disso, disparou os seus explosivos do lado de fora.
Não houve reivindicações imediatas da responsabilidade pelo ataque. O grupo insurgente do Taliban negou o seu envolvimento, levantando suspeitas de que militantes ligados ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI) poderiam estar por trás do mesmo.
A filial local do EI, conhecida como Província de Khorasan do Estado Islâmico (ISKP), costuma realizar ataques contra reuniões xiitas e locais de culto em Cabul e noutras partes do Afeganistão.
Aumento da violência
O ataque aconteceu depois de uma bomba atingir uma camioneta na província afegã de Ghazni, no centro-leste do país, no início do dia. A explosão que se seguiu matou pelo menos nove passageiros e feriu vários outros. Mulheres estavam entre as vítimas, disse um porta-voz do governo provincial à VOA.
O aumento da violência no Afeganistão ocorre quando um diálogo de paz de um mês entre o governo de Cabul e representantes do Taliban no Qatar enfrenta um impasse sobre questões processuais.
As negociações de paz mediadas pelos EUA, que começaram em 12 de setembro, aumentaram as esperanças de uma redução da violência no Afeganistão. Mas as hostilidades se intensificaram desde então, matando dezenas de combatentes dos lados em guerra e civis.
A Força Aérea Afegã, no início da semana, realizou um ataque contra o Taliban, na província de Takhar, no nordeste, que atingiu uma mesquita. Pelo menos 12 crianças foram mortas e 18 feridas.